O ecumenismo é a busca pela unidade e compreensão entre diferentes denominações cristãs. Esta ideia concentra-se no diálogo fraterno, na cooperação mútua, em reconhecer e valorizar as características que nos unem ao invés dos aspectos que nos separam. Junto desta motivação, está a crença de que todas as pessoas que seguem a Cristo devem ser capazes de se unirem, apesar das divergências individuais, ao redor de nossa fé compartilhada.
O propósito central do ecumenismo está em estreitar as relações entre as diferentes crenças cristãs, criando desta maneira, uma poderosa ponte de amor e fraternidade. A prática sublime e pacificadora do ecumenismo rompe com barreiras doutrinárias e abre um campo harmônico de respeito e colaboração.
Ao abraçar o ecumenismo, alcançamos um lugar onde todas as vozes são ouvidas, e todas as tradições valorizadas. Tal postura, guiada pela tolerância, favorece o diálogo inter-religioso, nutrindo-se, desta forma, da premissa de que o amor é a lei maior imposta por Cristo. O ecumenismo é, portanto, uma viagem espiritual em direção a uma fé plena e unida, promovendo a paz e a celebração de nossas diferenças sob o manto sagrado da unidade na diversidade.
O movimento ecumênico está conectado à busca pela paz, harmonia e unidade entre as pessoas, indo além das portas da igreja e chegando às comunidades ao redor. Tem o poder de fortalecer os laços fraternos e distribuir a graça do amor divino através de gestos de caridade e solidariedade. Esta prática rica e profunda promove a aceitação das diferenças numa sociedade marcada pela diversidade.
Conclamamos nossas irmãs e irmãos a atravessarmos barreiras e fronteiras, celebrarmos práticas comuns e valores compartilhados. Pois, ao trabalharmos juntos, ressoamos um ao outro nesta caminhada de fé. Já dizia o Apóstolo Paulo:
Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor. Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
Carta aos Efésios 4.2-3
A ecumenicidade não é apenas uma prática, mas um convite para a compaixão, o amor e o respeito em nossa jornada comum de fé. Quando exercida corretamente, convida-nos a aprender, a apreciar a pluralidade de experiências e perspectivas presentes no coração das comunidades cristãs, tornando-se, portanto, um instrumento de transformação, onde a unidade buscada não significa uniformidade, mas sim a celebração do criativo movimento de Deus na pluralidade de Seu povo.
Em nosso trabalho ecumênico, não buscamos anular as diferenças, mas aprender com elas e revelar o amor divino que permeia e une todas as coisas. Esta é a beleza e a graça do ecumenismo: a exprimir o amor de Cristo mostrado na diversidade de suas igrejas e na variedade infinita de formas que toma a família humana.